Monday, November 10, 2008

Gone fishin'.

I was promised this:








But I only got this:

Pois é. Este fim-de-semana resolvi aceitar o desafio do Samuel e ir experimentar pesca em mar alto. Na

fotografia de cima podem ver como foi a última vez que ele e os amigos foram à pesca. Impressionante, não é?

Reconheço que a foto me deixou motivado. Ao ponto de me ter levantado às 4h da manhã no domingo para rumar à Ericeira para ir pescar... A companhia era porreira e o barco (o Challenge!) inspirava confiança. Just in case, tomei 2 vomidrines 45 min antes de embarcarmos. Fiquei seguro de que a coisa estava controlada. Enganei-me.

Verdade seja dita, o mar estava um pouco revolto. Nada demais, mas com ondas interessantes. Quando o barco foi colocado na água, e subimos a bordo, achei a coisa mexida, mas tolerável... O pior foi quando rumo ao mar alto, e ao som de We Are The Champions, dos Queen (motivação não faltava naquele barco!), comecei a sentir que cada encontro com a ondulação contribuía mais para que o meu pequeno-almoço se tornasse mais e mais desconfortável no meu estômago... Até ao ponto em que a meio de uma música dos AC/DC não aguentei e confessei as minhas mágoas ao mar... Vomidrine, yeah right...

Depois do "incidente", chamemos-lhe assim, e após o encorajamento da malta ("isso acontece, vais ver que daqui a nada estás fino" - há que salientar que todos foram impecáveis!), pensei que ainda ia passar daquele baptismo de fogo para um dia de pesca em grande... Tomei mais 2 vomidrines (sim, está-se mesmo a ver que isso resultou bem), comi uma bolacha e, entretanto, tinhamos chegado ao nosso destino. Posso dizer-vos que aguardei por este momento com expectativa. O Samuel preparou a cana de pesca e deu-me algumas dicas. Pena mesmo foi na primeira vez que ele me quis mostrar como puxar a linha de volta à superfície, ela ter ficado presa nas rochas e, como consequência a cana ter-se partido... Ok, vocês podem dizer que era um sinal, mas nós somos teimosos!

Com outra cana emprestada, conseguiram enfim mostrar-me como se pesca... Na primeira tentativa, ao trazer a cana para cima, apanhei um pequeno ruivo. Off to a good start, pensei eu! Como estava enganado... Pois nesse momento, o desconforto que estava a sentir desde que tinha visitado o Tio Gregório voltou a subir de tom e ainda nem tinha tido tempo de voltar a colocar isco nos anzóis, já estava novamente a enviar aquilo que seriam os últimos restos do pequeno-almoço para os peixinhos... E desta vez, nem isso ajudou!

Mesmo assim, insisti. Já que estava ali, ia aproveitar. Voltei a mandar a linha lá bem para o fundo. E novo peixe, desta vez um sacaninha vermelhito, mal encarado e com um ar pouco amigável, com espinhos venenosos a sairem-lhe do corpo todo. Good sign? Pois, eu pensei que sim... O que é certo é que o mar voltou a mostrar que não é para todos e eu voltei a curvar-me sobre a amurada, vomitando o que tinha e não tinha no estômago... Ainda esperámos mais um tempo, para ver se me recompunha, mas foi inútil... E ainda por cima, como os peixes não estavam a picar grande coisa, a malta dedicou-se a petiscar croquetes, amendoins, chamuças e afins, agudizando ainda mais a minha triste condição! Por fim, e num gesto de altruísmo, os meus companheiros acabaram por me trazer de volta a terra firme, perdendo assim uma boa 1h30 de caminho (ainda vimos golfinhos no percurso de volta!). Mas sabem, aqui entre nós, só suspirei de alívio quando saí finalmente daquele barco...

O que vos posso dizer é que o meu sistema digestivo ainda não se recompôs do susto. Gosto de pesca, e de mar, mas é seguro dizer que pesaca em alto mar não será para mim... E eu que até tinha começado tão bem, com 2 peixes em duas tentativas... Polvos e navalheiras, ainda não foi desta que se livraram de mim... Pelo menos nas rochas não se enjoa! Coisas que acontecem...

Friday, October 17, 2008

O RAP é que sabe.

Este tipo tem um talento para dizer o que nós sentimos... É fenomenal:
"Quando, no passado domingo, o Ministério das Finanças anunciou que o Governo vai prestar uma garantia de 20 mil milhões de euros aos bancos até ao fim do ano, respirei de alívio. Em tempos de gravíssima crise mundial, devemos ajudar quem mais precisa. E se há alguém que precisa de ajuda são os banqueiros. De acordo com notícias de Agosto deste ano, Portugal foi o país da Zona Euro em que as margens de lucro dos bancos mais aumentaram desde o início da crise. Segundo notícias de Agosto de 2007, os lucros dos quatro maiores bancos privados atingiram 1,137 mil milhões de euros, só no primeiro semestre desse ano, o que representava um aumento de 23% relativamente aos lucros dos mesmos bancos em igual período do ano anterior. Como é que esta gente estava a conseguir fazer face à crise sem a ajuda do Estado é, para mim, um mistério.
A partir de agora, porém, o Governo disponibiliza aos bancos dinheiro dos nossos impostos. Significa isto que eu, como contribuinte, sou fiador do banco que é meu credor. Financio o banco que me financia a mim. Não sei se o leitor está a conseguir captar toda a profundidade deste raciocínio. Eu consegui, mas tive de pensar muito e fiquei com dor de cabeça. Ou muito me engano ou o que se passa é o seguinte: os contribuintes emprestam o seu dinheiro aos bancos sem cobrar nada, e depois os bancos emprestam o mesmo dinheiro aos contribuintes, mas cobrando simpáticas taxas de juro. A troco de apenas algum dinheiro, os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada.
Tendo em conta que, depois de anos de lucros colossais, a banca precisa de ajuda, há quem receie que os bancos voltem a não saber gerir este dinheiro garantido pelo Estado. Mas eu sei que as instituições bancárias aprenderam a sua lição e vão aplicar ajuizadamente a ajuda do Governo. Tenho a certeza de que os bancos vão usar pelo menos parte desse dinheiro para devolver aos clientes aqueles arredondamentos que foram fazendo indevidamente no crédito à habitação, por exemplo, e que ascendem a vários milhares de euros no final de cada empréstimo. Essa será, sem dúvida nenhuma, uma prioridade. Vivemos tempos difíceis, e julgo que todos, sem excepção, temos de dar as mãos. Por mim, dou as mãos aos bancos. Assim que eles tirarem as mãos do meu bolso, dou mesmo."
in Visão, "Boca do Inferno", por Ricardo Araújo Pereira

Wednesday, October 15, 2008

Silêncio dos Inocentes - O Episódio Perdido

Para aqueles que acompanham este blog regularmente (eu sei, devem ser poucos ou muito poucos), lembrar-se-ão certamente da adição de uma pequena bola de pelo branco à nossa pequena família.



Ao longo dos últimos meses, essa pequena bola foi crescendo, e crescendo, e comendo (e defecando também), e crescendo e crescendo até se transformar neste cachorro adolescente, com olhos meigos, mas força e dentes capazes das maiores travessuras:























Para lá daquele ar simpático e desgrenhado (que vem todo do facto de ter decidido ir tomar um banho de mar no último fim-de-semana - claro, durante o Verão, andou sempre com medo da água, agora que começa a fazer frio foi direito chafurdar na água, sem sequer atender aos avisos de que não tinhamos toalha para o secar!) e do ar de quem dorme como se não houvesse amanhã (como cachorro que ainda é, passa 60-70% do tempo a dormir, roncar e peidar-se, tudo em simultâneo), posso confirmar-vos que se esconde um psicopata do nível do afamado Hannibal. E se não acreditam, vejam a obra do "menino":

Pois é. A pobre vaquinha viu-se privada do seu cérebro de enchimento de peluche, tendo a cabeça literalmente rasgada, sendo que todo o cérebro foi retirado cuidadosamente (ok, talvez não cuidadosamente), mastigado e cuspido sob a forma de bolas de enchimento fofinho cheio de saliva de cão (estilo uma bola de pelo gigante, estão a perceber a ideia?)...


E o pior é que o malvado continua a considerar esta vaquinha um dos bonequinhos preferidos, a par do dinossauro com menos um braço (quem diria que no confronto Tiranossaurus Rex vs. Labrador, seria o Labrador que ganhava) e do macaco com a franja arrancada... De tal forma que nem agora, sem cérebro, a vaquinha tem descanso, continuando a ser constantemente arremessada pelo ar e levada para incursões no jardim, com aqueles olhos inexpressivos, fixos no infinito...


Tem mesmo de se gostar deste cão, não tem? Pelo menos, cá por casa, nós achamos que sim. Não é todos os dias que alguém arranca o cérebro a uma vaquinha fofinha e aparece junto a nós com ela na boca, com aquele ar orgulhoso de quem diz "Já viste o que eu consigo fazer?"...

Monday, September 29, 2008

Noite de Reyes.


Rezam as más línguas que toda a época natalícia vai mudar de Dezembro para Setembro... E porquê? Porque a Noite de Reyes passou para o dia 27 de Setembro...


Piadas fáceis à parte, mais uma ida minha ao estádio da Luz recompensada com uma vitória. Começo a pensar que o Benfica só não ganha mais vezes em casa, porque eu não vou mais vezes ao estádio... Luís Filipe Vieira, Rui Costa, estou disponível para discutirmos uma eventual contratação para a função de Adepto Permanente. Entreguem-me um carro de serviço, gasóleo e portagens, um bilhete para acompanhante, vales para queijadas de sintra, magnuns e cachorros quentes, camisola e temos acordo.


Deixo-vos uma foto da Vitória a poisar na Luz. (Penso que agora até já é outra águia, mas o espectáculo continua a ser fantástico).




Thursday, September 11, 2008

Em diferido.

O despertador toca. São 4h45. Ao meu lado, a Carla dorme produndamente. Levanto-me. Sei que tenho de o fazer. Hoje vou para Genéve, e de Genéve para Divonne-les-Bains, em França.

Os olhos ainda me ardem. Ligo o chuveiro e deixo que a água me desperte mais suavemente, como só a água quente consegue. Debaixo do chuveiro, os minutos param. Se ao menos pudesse ficar ali até já ser tarde demais para partir... Segue-se a barba mal amanhada, num jeito desastrado de quem ainda não aprender a usar a nova máquina... Junto a escova e máquina à mala, e vou começando a vestir-me. Só tenho o candeeiro da minha mesa de cabeceira aceso, e o quarto continua escuro. Vejo a Carla, embrenhada entre as almofadas e os lençóis, enquanto dorme pacificamente. Consigo daqui saber qual seria o cheiro dos cabelos dela se a pudesse abraçar agora, imaginar o quão calma está a sua respiração, o quanto a sua face tem um ar pacífico e descansado. Visto o casaco de um dos meus fatos e uns jeans, mais confortáveis para a viagem. Uma camisa branca lisa, macia e cheirosa e os sapatos mais formais, pretos. Apago a luz, troco um beijo e um sussurro com o meu amor e despeço-me. Voltarei depressa. Três dias passam a correr. Se ao menos fosse tão fácil convencer-me disso como é dizê-lo.

São agora 5h25. Não estou atrasado, mas se tomar o pequeno almoço no nosso pequeno balcão, sei que vou sair de casa tarde. Odeio chegar atrasado a qualquer lado. Antigamente, preferia chegar sempre com 10 min de antecedência. Hoje, aponto para chegar just in time. Evolution, I guess. Levo um iogurte e umas bolachas integrais para o carro, o pequeno almoço no caminho do emprego nem sequer é uma novidade para mim. Apago as luzes e fecho a porta. Dou uma volta à fechadura. Ainda está escuro. O Aragon ouviu-me sair. Começa a ladrar com aquele ladrar grosso, que faz pensar se é mesmo o meu cachorro com 5 meses que está a ladrar. Digo-lhe que sou eu, em voz baixa, e cala-se. Está ensonado ainda, e nem sequer pensa em pedir atenção ou brincadeira.

Na estrada, poucos são os carros que já circulam. São maioritariamente camiões que encontro. Engulo o iogurte e mordisco as bolachas. Chego à empresa ainda de noite. Páro o carro em frente ao portão e o guarda-nocturno deixa-me entrar. Cumprimenta-me. Hmm, já me conhece? Devo andar a chegar a estas horas inumanas vezes demais. Deixo o Peugeot no estacionamento e entro no taxi que me vai levar ao aeroporto. Tenho um colega comigo que vai hoje e regressa logo à noite. É um tipo calado, do qual dificilmente se arranca mais do que uma frase curta. O taxista, habitualmente conversador, compreende que ainda é cedo de mais para fazer small talk... Ainda bem. Por momentos consigo fechar os olhos e imaginar que estou na minha cama com a minha mulher. Consigo recordar as texturas da almofada, dos nossos lençóis, do cheiro da sua pele pela manhã, o calor, a ausência de preocupações e obrigações. A viagem é fugaz e já chegámos. Amanheceu. Faço o check-in, peço o meu jornal e uma revista de carros (um guilty pleasure, reconheço, uma vez que agora não é altura de investir num carro novo, mas enfim), e sigo para a porta de embarque. Leio os títulos, dou uma vista de olhos pelas notícias principais e passo para o livro que o meu amor escolheu para mim. As revistas terão tempo de ser lidas e relidas no quarto de hotel.

O avião atrasa. Quase 2 horas. There goes lunch. Nevermind. Aquela sandes meio morna da TAP é o suficiente para acalmar o estômago. Chegamos a Genéve pelas 14h, hora local. Parece que a febre das obras abandonou Portugal e chegou à Suíça. Até o nosso taxista nos tem de deixar a alguns metros da casa-mãe, para fazermos o resto do precurso a pé, uma vez que a estrada está toda esburacada... A primeira formação corre bem, num gabinete luminoso e numa área desafogada. O nosso anfitrião é simpático e já nos conhecemos há ano e meio. O suficiente para estarmos à vontade e podermos trabalhar de modo informal. A sessão que devia durar 4 horas, durou pouco mais de hora e meia. Encontrámos alguns pontos de melhoria, estão compreendidos os pontos chave do projecto. No final, pergunta-me como vou para França. Digo-lhe que vou apanhar um táxi. Diz-me que vou pagar uma fortuna e dá-me uma espécie de voucher para a Companhia suportar a totalidade do custo. Já o faria na mesma, mas ao menos assim alivia a carga da nossa fábrica. O meu colega vai voltar para o aeroporto. Despeço-me. Até à vista.

As auto-estradas europeias não se parecem nada com as auto-estradas do nosso Portugal. Rodeadas de verde e sem casas à vista, parecem-me iguais sejam em Itália, Suíça ou França. O condutor, com um ar descontraído e conhecedor, dispensou o mapa que imprimi da net. Deduzi que já tenha levado mais gente a este hotel em Divonne-les-Bains. Dedução obviamente errada, pois dentro da povoação perde-se 2 vezes. Pergunta-se se falo francês. Pois claro. Falo o suficiente para dizer que não falo e mais nada. O taxista és tu. Desenrasca-te. Tenho aqui o mapa, se quiseres. Recusou o mapa novamente. A certa altura passamos o hotel e tenho de lhe explicar numa mistura em partes iguais de francês, inglês e português que temos de voltar para trás. Chegámos. Tenho um colega que diz que em todas as vezes que veio a Genéve apanhou taxistas portugueses. Bolas, ou eu tenho muito azar ou ele tem muita sorte.

O Hotel tem um ar estranho. Na recepção voam alegremente 4 moscas com as quais ninguém se parece incomodar. Suponho que o Lago a 400m seja fonte inesgotável de moscas e mosquitos, e que seja por isso que toda a gente encara isso com tamanha naturalidade. O recepcionista, num inglês atabalhoado, explica-me que vou ficar noutro edifício, num bloco de apartamentos. Ok, sei que alguns dos meus colegas deslocados começam em apartamentos alugados pela Companhia, antes de comprarem ou alugarem casa própria passado algum tempo. Suponho que este seja um dos locais de “acampamento”.

O apartamento é um T0, despido e asséptico. Tem loiça, mas não mini-bar. Tem a sanita numa pequena divisão e o lavatório e a banheira noutra. Hmm. Levantam-se algumas dúvidas quanto a esta opção, mas enfim. Tenho uma pequena varanda e um televisor. Ligação à net? No way Jose. Não faz mal. Por isso é que este post se chama em diferido.

Bate-me uma saudade. Esta casa vazia parece avivar ainda mais a lebrança de que a minha casa com a minha mulher e o meu cachorro estão a milhares de km. Só saí hoje de manhã, mas só de saber que vou estar fora estes dias já tenho saudades imensas. De chegar a casa, do meu beijo de boas-vindas, do nosso abraço, do Aragon feito doido a reclamar todas as brincadeiras que não teve durante o dia. Uma pequena chamada ajuda a minimizar a tristeza.

No restaurante, enquanto bebo a minha Evian e vou comendo um magret de canard delicioso, penso que a qualidade da refeição não significa mesmo nada neste momento. Abdicaria de todas estas coisas para à noite me poder enroscar na minha cama, com o meu amor ao meu lado. Sei que o trabalho é importante, e indispensável, infelizmente, mais não seja para podermos ter os pequenos luxos que ocasionalmente nos fazem esquecer que trabalhamos...

Depois da refeição, tomada sózinho, volto ao meu pequeno T0. Preparo o despertador e vejo o que passa na TV Francesa. Malditos francófonos e a sua mania de dobrar tudo o que é estrangeiro. Aprendam a ler legendas, idiotas! Só a abençoada CNN nos salva da hegemonia do francês nas séries e filmes que passam. Reconheço o Pursuit of Happiness num dos canais, mas não aguento ver o Will Smith falar em francês. Ligo para casa e falo com quem me faz feliz. Ainda consigo ouvir o cachorro refilão a ladrar para uma sombra no quintal (que valente) e levo as palavras trocadas para a cama, onde vou sonhar que estou na minha cama,na minha casa, com a minha família. Adormeço.
08.09.2008

Monday, July 07, 2008

Obrigado à C. por me ter despertado para esta senhora de poder que é a D. Amélia... Isto fascina-me... e assusta-me. Mas acima de tudo fascina-me. "Lá vem ela tão gira, aos saltinhos". Um must.

Wednesday, May 28, 2008

Precoce.

O nosso cachorrinho, à bonita idade de 7 semanas e meia, dá mostras de ser muito precoce.
Porque é que digo isto?
Porque ontem, a meio das mordidelas e de roer a almofada onde dorme, começou a tentar fazer "o amorrrr" com a dita almofada... Nem um ramo de flores nem uma ida ao cinema, simplesmente num momento está a tentar mordê-la o mais possível e no segundo seguinte está a praticar "o amorrrr" como se não houvesse amanhã. Obviamente, a almofada não deu o seu consentimento, mas também ainda não foi apresentada nenhuma queixa nas autoridades...
Agora percebo porque é que ele começou a dormir as noites completas... Agora, cada vez que acorda, dá uma rapidinha na almofada e volta ao soninho descansado!
PS - Claro que, para proteger a identidade da almofada, não há fotos da actividade...

Monday, May 12, 2008

And then there were 3...

A partir de ontem, passámos a ser 3 lá em casa... Vejam lá se não é a coisa mais bonita!



Apesar do nome ainda não estar definido a 100%, a opção mais provável será Aragon e tem um mês e uma semana... É a coisa mais doce durante o dia, sempre brincalhão e muito inteligente... Infelizmente, a parte do brincalhão também se prolonga pela noite dentro...

Parte de uma ninhada de 8, nem é preciso dizer que sentiu imenso a falta dos manos e da mãe durante a noite... E ainda por cima, cada vez que um de nós se levantava para o ir pôr a dormir outra vez, estava sempre com vontade de brincar com a bola, morder os chinelos, morder o boneco dele... Resultado, 3 horas de sono esta noite...

Ainda assim, vale a pena!

PS - A todos os que nos tentaram ajudar a encontrar um cãozinho, um grande obrigado!

Monday, May 05, 2008

A experimentar em dias de calor

A não perder.

Garantido para matar a sede e alguns neurónios menos atentos...

CaipiRazz

1 lima cortada em oito pedaços
1 colher mal cheia de açucar amarelo
gelo picado qb
Bacardi Razz

Cortam a lima e colocam os pedacitos no fundo de um copo baixo e largo. Com a ajuda de um pilão (ou algo parecido, inventem se necessário), esmaguem bem as limas. Num shaker (novamente, se não tiverem um shaker, inventem!), coloquem gelo picado suficiente para encher o resto do copo. Deitem o açucar em cima do gelo e vamos à pièce-de-resistance, Bacardi Razz! Juntem Bacardi suficiente para tapar o gelo... Depois disso, juntem mais um pouco, just for fun!

Agitem tudo bem agitadinho! E agora, deitem o preparado em cima da lima esmagada no tal copito... Agora é só mexer para incorporar o sumo da lima e desfrutar...

O aroma do Razz dá um carácter mais doce e frutado do que numa caipirinha normal e o sabor continua delicioso...

Se quiserem, podem trocar o Razz por um Martinito, seja Rosso, Bianco ou Rosato... É sucesso garantido!

Long weekend

Sabem, preciso de um fim-de-semana para recuperar do fim-de-semana prolongado.
Começou com um piquenique entre amigos. Coisa pequena, recatada, em esboço de churrasco a realizar brevemente. Foi bom, muito bom. Lamentamos, mas não há fotografias!
Depois, um dia dedicado a burocracias, obrigações e outras chatices que tais...
No sábado, um dia só dedicado a jardinagem, relva e sistemas de rega... Uma canseira!
E ontem, face a um mar assim:

Não havia outra hipótese senão ir à pesca... Do que resultou:


3 polvos e 13 navalheiras... e meia dúzia de lapas... Ao final da tarde, depois de semear (finalmente) a relva e de andar a carregar pedras de um lado para o outro do jardim, lá se fez uma petiscada merecida...

Mau mesmo, foi acordar hoje de manhã... Ainda tive uma breve esperança que fosse domingo em vez de 2ª feira, mas os telemóveis, os relógios e o programa da manhã da TV destruiram esses sonhos... Custa tanto... Preciso de férias...


Thursday, April 17, 2008

Topem-me esta pinta de limoeiro!


Só falta mesmo dar cabo das ervas e semear uma relvazinha à maneira... Vai ficar ali um espacinho de relax e boa vida que só visto...


Tuesday, April 08, 2008

E sim, é verdade!

Sim, para aqueles que notaram no post anterior a subtil referência a um jardim, é verdade, comprámos uma maison... É gira, fica nas Caldas e ainda nos estamos a instalar... Mas é bom, acordar e não ouvir carros, apenas rãs e sapos (sim, rãs e sapos!)... E sempre dá para fazer uns grelhados no jardim, deixar a mota na garagem, acender a lareira quando faz frio, ter um canito...
Também acaba por ser a razão pela qual poucos foram os que nos viram nos últimos meses... Pinturas, remodelações, mudanças e arrumações mantiveram-nos ocupados e fora de circulação desde Dezembro... We're coming back, pessoal!
Abraços!

Procura-se. Looking. Buscando.

Aqui chez nous, andamos à procura de coisas fofinhas.


Ou duma coisa fofinha assim, para crescer e fazer uma coisa fofinha como a que está ao lado (Labrador amarelo/creme/branco, M/F):












Ou de uma coisa fofinha assim, para crescer e ficar lindo igual ao que está em baixo (Border collie, de preferência branco e preto, M/F)!


Como agora temos um jardim, terra para escavar, uma casota e muito mimo para dar, estamos a aceitar inscrições! ;) Se souberem de "crianças" destas a precisar de pais adoptivos, é só dizerem!

Please contact aderito_ferreira@clix.pt or 93 88 40 637!

Thursday, March 20, 2008

The key to the mistery


My friends!


The key to the mistery é esta chavinha aqui...