Wednesday, October 15, 2008

Silêncio dos Inocentes - O Episódio Perdido

Para aqueles que acompanham este blog regularmente (eu sei, devem ser poucos ou muito poucos), lembrar-se-ão certamente da adição de uma pequena bola de pelo branco à nossa pequena família.



Ao longo dos últimos meses, essa pequena bola foi crescendo, e crescendo, e comendo (e defecando também), e crescendo e crescendo até se transformar neste cachorro adolescente, com olhos meigos, mas força e dentes capazes das maiores travessuras:























Para lá daquele ar simpático e desgrenhado (que vem todo do facto de ter decidido ir tomar um banho de mar no último fim-de-semana - claro, durante o Verão, andou sempre com medo da água, agora que começa a fazer frio foi direito chafurdar na água, sem sequer atender aos avisos de que não tinhamos toalha para o secar!) e do ar de quem dorme como se não houvesse amanhã (como cachorro que ainda é, passa 60-70% do tempo a dormir, roncar e peidar-se, tudo em simultâneo), posso confirmar-vos que se esconde um psicopata do nível do afamado Hannibal. E se não acreditam, vejam a obra do "menino":

Pois é. A pobre vaquinha viu-se privada do seu cérebro de enchimento de peluche, tendo a cabeça literalmente rasgada, sendo que todo o cérebro foi retirado cuidadosamente (ok, talvez não cuidadosamente), mastigado e cuspido sob a forma de bolas de enchimento fofinho cheio de saliva de cão (estilo uma bola de pelo gigante, estão a perceber a ideia?)...


E o pior é que o malvado continua a considerar esta vaquinha um dos bonequinhos preferidos, a par do dinossauro com menos um braço (quem diria que no confronto Tiranossaurus Rex vs. Labrador, seria o Labrador que ganhava) e do macaco com a franja arrancada... De tal forma que nem agora, sem cérebro, a vaquinha tem descanso, continuando a ser constantemente arremessada pelo ar e levada para incursões no jardim, com aqueles olhos inexpressivos, fixos no infinito...


Tem mesmo de se gostar deste cão, não tem? Pelo menos, cá por casa, nós achamos que sim. Não é todos os dias que alguém arranca o cérebro a uma vaquinha fofinha e aparece junto a nós com ela na boca, com aquele ar orgulhoso de quem diz "Já viste o que eu consigo fazer?"...

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